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O desenvolvimento da cultura brasileira
    O documentário "o povo brasileiro", baseado na Obra de Darcy Ribeiro, apresenta uma explanação a respeito do desenvolvimento da cultura brasileira. Partindo desde a conquista por parte de Portugal, passando pelas diferentes culturas que influenciaram esse povo até culminar com os dias atuais do autor.
    No início do documentário é anunciado que "ninguém sabe como será daqui a cinquenta anos". Visto que as coisas estão em constantes mudanças. Através deste fato se pode afirmar que antes mesmo do Brasil ser conquistado por Portugal ele já existia. Não enquanto Brasil, mas como uma "nação" constituída por várias tribos indígenas.
    Os índios diziam que a finalidade da vida era, antes que qualquer outra coisa, viver. Eles, para viverem, tinham que construir tudo quanto referisse busca pela sobrevivência. Contudo, ao realizar suas atividades eles buscavam ao máximo de perfeição, pois se via retratado naquilo que fazia. Uma de suas características peculiares era o banho, algo que os Portugueses herdaram ao chegar aqui. Por outro lado, estes conquistadores já tinham uma familiaridade com a água, ao passo que vivia em um país de pescadores e navegadores.
    No entanto, os portugueses receberam influência de outros povos como, por exemplo, dos árabes, os quais ajudaram toda a cultura portuguesa deixando a navegação em evidência. Assim, os portugueses ousavam indagar: "o que fazer para conhecer o desconhecido?" A resposta vinha da própria água, com a possibilidade das embarcações, visto que eles estavam bem equipados com grandes navios.
    Outro povo que influenciou os portugueses foi o Africano. A África era considerada como o país dos negros. Eles dividiam o universo em dois mundos: um visível e outro invisível. Tendo Deus como o princípio tanto de um como do outro. Porém, eles cultuavam os ancestrais para receberem boa fertilidade e ótima agricultura e, de outro modo, enxergavam o homem como sendo o centro da criação.
    Com isso, a ética deste povo era vital. A transição da vida para a morte era marcada pelo sol. E tinha como rito a dança. Eles falavam através da dança. Era uma dança ritualística que os proporcionava vislumbrar o céu (sky), este espaço colossal.


Joacir S. d’Abadia, padre, filósofo autor de 5 livros




A Sabedoria do Agradecimento

Olá, caro leitor, como é bom saber que Deus está sempre nos dando Sabedoria! Em todo tempo podemos contar com Ele. Aliás, para buscar seu auxílio não se precisa preocupar com o tempo nem mesmo se realmente será escutado. Sem dúvida alguma: Ele nos atende nos momentos mais importantes, como quando somos Lhe agradecidos.
Nestes dias se faz urgente buscar o refúgio em Cristo com o coração desprendido das suas criaturas. Às vezes, somos tomados pela mão e conduzidos ao caminho de segurança, pois nós, como as ovelhas precisamos do amparo do Pastor para seguir pelo bom caminho.
Diante disso, cara leitor, o que nos restará senão recorrermos a algo tão simples como, por exemplo, dizer um “muito obrigado”? Na Palavra de Deus encontramos: “Pai, eu te dou graças, porque me ouviste” (Jo 11,41). Sim. Tanto minha vida como a sua está em um mar de grandes realizações. Por isso, podemos dizer “Pai”, reconhecendo que somos filhos, necessitados de um olhar especial, um olhar de pai para filhos. Ora, cada filho com seu jeito de ser e responder ao chamado de Deus, porém, filhos, os quais, podem sem medo gritar ao mundo: “eu te dou graças”. Redemos graças, louvores, súplicas ao bom Deus em cada momento. Na dor, pedimos. Na alegria, somos agradecidos. Mas depois das conquistas, eis que ecoa de nossos lábios: _ Obrigado, Senhor, “porque me ouviste”.
Somos filhos agradecidos a Deus pelo dom da vida. E por colocar em nosso caminho pessoas desejosas de seguir um caminho acadêmico, o qual nos levará a uma intelectualidade sábia, ensejada por Deus, porque “a sabedoria deste mundo é insensatez diante de Deus” (1 Cor 3, 19). Eu lhe agradeço imensamente, caro leitor, por ter sido uma pessoa Sábia durante estes últimos anos de reflexões filosóficas. Resta-nos sermos agradecidos a Deus: “Pai, eu te dou graças, porque me ouviste” (Jo 11,41). Somos sábios, quando sabemos agradecer. Obrigado por ser meu leitor!

Pe. Joacir d’Abadia,
Pároco em Alto Paraíso-GO
Autor de 7 livros, Cood. Pastoral da Educação
joacirsoares@hotmail.com
 

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